segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

homenagem ao era_o_ dito

1-Otto (Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos)
2-Terapia nas curvas da estrada
3-Casa nova em casca nova
4-Estranho encontro com o filme A Partida
5-A escrita conjunta de "Pequenas histórias de trocas de pernas, peles e olhos nos seus arroubos e arredores"
6-Tiê
7-Ilha Grande molhada em Outubro
8-Carnaval carioca e lembranças de um encontro
7-Descoberta do Mundo (clarice lispector) durante o ano todo
8-O corpo, o corpo
9-Ouro Preto com dor
10-Trabalho, trabalho, trabalho
11-Céu (Vagarosa) (...) na bubuia (...)
12-Mosé
13-Tiradentes: Se Nada Mais Der Certo, A festa da Menina Morta
14-Corrida
15-In on It
16-Dramaturgia
17-Rompimentos
18-Till, Comédia do Trabalho
19-Tecnomacumba
20-Conversa com a Renata, o Robson e os meninos do Teatro
21-Filosofia em comum
22-"Dançar meu mundo"
23-"Tempo Quente"
24-Nietzsche
24-Jan
25-O surfe do jovem senhor
26-Cadê o Waly?
27-Listas
28-Ecos de um "como viver juntos?"
29-Sozinho
30-Saudade num outro lugar
31-Inveja dos Anjos
32-Banalogias (francisco bosco)
33-"(...) do que eu consigo dizer"
34-O tempo e o cão (maria rita kehl)
35-Tempo, tempo, tempo
36-O herói, o marginal (malu magalhães)
37-Sobrenatural (ludov)
38-Vinho
39-Dança
40-"belezas são coisas acesas por dentro"

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

sobre um simulacro de caos

o que há de realmente interessante na discussão entre os oficiais e os não-oficiais.

vazio.

êta vida besta esta dos que forçam a dança e querem exibir movimentos pra platéia aplaudir.

a performance pela perfomance-espetáculo, mesmo revestida de "as coisas mais belas do cotidiano" e "poesia das coisas", revela sua farsa facilmente.

somos mais complexo e amplos que isso.

mas insistimos no "em falso":
temos discursos demais, temos movimentos demais, temos manifestos demais.

que saco.

vamos viver gente! e vamos ter coragem de enfrentar o mundo com o que também dói!
sim(...)
por uma não simbiose!
por um não movimento de intrigas!
por um perder tempo com qualidade!
(e essas não são palavras de ordem)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

...

eus é infiel

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

...

não olho mais pelas frestas!

fragmentos


- “Nem parece que foi ontem”. Nem parece que fui lá. E tinha a viagem, tinha a oportunidade de estudo. Era o projeto. Tentei adequar a situação, ir também. E a organização e o planejamento ocuparam aquele mistério de antes, que já havia sido ocupado pela farra, pelo desbunde, pela gritaria pra dizer. Era pra ser, diziam. Tudo certo, diziam. Que engajamento, que vinculo, também diziam. (...) Nem sei direito onde foi que (...) nem como consigo hoje (...) aquele ali (Aponta para o esboço). Aquilo ali foi uma façanha.
(...)

domingo, 20 de dezembro de 2009

Transporte Público?

Entendo o transporte público num sentido, mesmo sob pena de ser aqui redundante, republicano. Sim, um serviço do Estado para a população que nele confia (?) e paga.
Poderia dar prosseguimento a esse pequeno texto argumentando com a lógica meramente do consumidor que reclama dos serviços. Mas não é isso que me interessa. O desrespeito que aqui me interessa mencionar excede ou não encontra lugar na instância meramente mediada pelo capital. Falo de algo que ultrapassa o que me é de direito por pagar, o que me é de direito por consumir, o que eu nem sei se tenho direito por não perceber que pago. Falo de vida digna.
E eu, professor da prefeitura dessa cidade, e usuário da linha Suplementar 63 (Venda Nova), reclamo aqui da falta de cuidado com a vida dos que utilizam esse “serviço”. Pois freqüentemente me deparo com situações humilhantes de ônibus superlotados; da falta de um mínimo de conforto; de senhores e senhoras correndo o risco de se machucarem na pressa de subir ou descer dos veículos, já que há sempre uma urgência em seguir; de motoristas nervosos, afirmando freqüentemente que estão atrasados; da correria dos ônibus, em situações que algumas pessoas chegam a perguntar, em gritos de indignação, se o que o motorista conduz é um ônibus ou um carro de boi (ou qualquer outro animal).
Em uma estratégia de controle extrema, revestida de organização (ou gestão) dos transportes, onde fica a vida de passageiros e motoristas? Vida aqui no sentido de qualidade, de valor subjetivo, de negação as violências que marcam corpos já tão marcados.
Não, não somos bois, não somos vacas, nem camelos, não deveríamos carregar corcundas de humilhação, nem ruminar em pé, em ônibus apertados (que não conseguimos sequer caminhar dentro), a resignação de que nada podemos fazer, que as coisas são mesmo assim e que o que nos oferecem deve servir ao nosso contento.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

à flor da pele - chico b.

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

ombros

o que suportar?
que mundo?
pra que?
em nome? em nome?
não.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

o que vi com gosto bom - teatro

In on it

Zoológico de Vidro

Inveja dos anjos

Congresso Internacional do Medo

Comédia do Trabalho

Till, a saga de um herói torto

Mary Stuart

Alma Boa de Setsuan

digo!

e ele disse, finalmente, que não aguenta mais.