terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

primeiro comentário

Um breve ensaio de crítica
“Pequenas histórias de trocas de pernas, peles e olhos nos seus arroubos e arredores” de Anderson Feliciano e Mário Rosa resumem, em seus diálogos rítmicos, o encontro conflitante entre o subjetivo e a realidade cotidiana. Ao fazerem de seus personagens pontes poéticas entre fantasiais e urbanidades, os autores da obra nos felicitam com uma rica oportunidade de pensar sobre o ser poético que somos e, entre todas as identificações que buscamos, o deixamos encostado nas paredes do medo. Medo do outro. Medo da loucura. A dramaturgia cresce com a parceria destes jovens escritores que ousadamente imprimiram em “Pequenas histórias de trocas de pernas, peles e olhos nos seus arroubos e arredores” a delicadeza humana cercada pelos prédios de concreto das cidades grandes e pelas mentes que, como concretos, não se curvam para admirarem a beleza de um desejo, de uma esperança, de “um sonho puro e sem recheio”.
Jéssica da Silveira

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