Um movimento repentino pra dentro
(recolhimento).
Um estranho desalojamento no contato com vidas que oscilam.
Será que eles resistem?
Até quando?
Para onde eles vão?
O que os precarizam?
O que os potencializam?
Que cartografia é possível desenhar além dos limites traçado a ferro e fogo?
Meninos e meninas que me despertam uma tristeza e uma doce, sim, uma doce ternura.
Mas ainda é possível dançar (...)
E isso eles fazem acariciando o trágico ainda não percebido
nas suas ingenuidades,
nos seus atabalhoados flertes,
na linguagem que engasga
e na esperança manca.
Os meus, o meu, o eu: comunga, lamenta, revolve, chora o mundo onde o que mais se vê ainda é a redundante performance vazia.
Nos molhe, vida!
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é...
ResponderExcluiro "mar de lama" da virgínia virou inspiração.
adorei o texto. linda revelação da sua relação com "os meninos". preocupação. lamentação. à procura por algo que aponte a luz no fim do túnel.
(in)grata profissão, meu rei.