segunda-feira, 8 de junho de 2009

maré




Para Waly, Calcanhotto, Maravilha e todos que ouviram Maré.


Lembra o mar

E trás ondas nos lábios

Um azul demarca contornos

Acentua traços
Configuração


Canto e gesto executam partituras

E o ressoar se abre para toda delicadeza
Orquestração


Sons e movimentos

Que pedem passagem
Música


O líquido é pretexto
E essência que deságua

Em fértil poema
Palavras. (pra que?)



Que de uso em uso
De quebra em
quebra



Com o
Saber

perder nas


mãos

Encontra a medida. O trecho antítese do excesso. A imagem que sugere e se refaz. Para além da verbo RRa gia.




Mas o poema não acaba.

Desdobra-se no contínuo das tentativas, das (re)colocações, das (re)adequações.



Em (ré – maior) as palavras insistem em desenhar cartografias.
Melodicamente (...)

Fluxo, fluido, fruído.




Abalos tímidos, quase imperceptíveis ... aos ouvidos.



Ampla a paisagem de muitos retratos.
Caleidoscópio a enquadrar fugidias imagens.

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