quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Trabalhos de amor perdido

Já dizia o poeta que é necessário trabalho pra dá conta de um amor perdido.

Amor que não se alcançou, que esteve por um triz, ou que foi cordilheira de um lado apenas, grande obra sem fluição.


O trabalho para esses momentos não é tarefa fácil, já que necessita seguir pormenores na sua execução:

- cavar encantamentos sem desesperos ou forçosa instrumentalização (bom começar pelas manhãs),

- buscar encontros com ex e novos amigos (durante todo o período),

- olhar pros lados e quem sabe sorrir (postura correta de trabalho),

- o uniforme segue os tons da esperança e de uma alegria que virá, por certo,

- na atual conjuntura sistêmica, cabe considerar a necessidade de flexibilizar posturas, conversas e avaliações,

- a vontade de amar de novo é a força motriz de qualquer trabalho que ambicione ser bem-sucedido,

- você é quem importa, no jugo das competências,

- elimine comparações e concorrências do jogo,

- o único jogo possível é o da sedução,

- jamais recorra ao desgastado papel de vítima,


... essas são apenas algumas indicações.

Para cada pessoa, um método.

Encontre o seu, e não abra mão das construções.

Dessa forma podemos até voltar a dizer, sem receio, que “o trabalho dignifica o homem”.

Um comentário:

  1. Para esses trabalhos de amor vc me disse um dia que tem um escrito de Nietzsche, o Amor Fati, lembra?
    E que eles, os amores, sejam tão grande quanto nós!
    Bjo

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